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sábado, 4 de dezembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mercados Municipais: Associação apela para que "não deixem destruir" tradições centenárias

Noticia no OBSERVATÓRIO DO ALGARVE
O presidente da Associação de Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN) apelou hoje às populações para que "não deixem destruir os mercados e feiras" tradicionais, afim de não se perderem tradições e costumes centenários da economia portuguesa.


"Não deixem destruir estes espaços, mesmo quando surjam ofertas egoístas e mentirosas que tentam dissimular ações e lucros indevidos", disse Fernando Sá, durante a sua intervenção no encontro "Mercados Municipais do Presente - Partilha e Troca de Experiências para o Futuro", que decorreu em Portimão.
Na iniciativa organizada pelo Mercado Municipal de Portimão, participaram representantes autárquicos e do setor do comércio retalhista, que partilharam experiências e analisaram os desafios dos mercados e feiras municipais.
O presidente da AFMRN considera "essencial a união em torno da construção de valores intelectuais e profissionais, a fim de estabelecer o crescimento das cidades com base no património existente".
Fernando Sá defende a manutenção e modernização daqueles polos comerciais, sublinhando que "os comerciantes e feirantes não podem desaparecer" e com eles tradições e costumes centenários.
"Foi através desta atividade socioeconomica, que se escoavam os produtos manufaturados, e se construíam identidades de pessoas e de regiões", destacou aquele responsável, observando que "após décadas, a toponímia hoje ainda associa o nome de largos e ruas aos lugares das feiras".
Para Fernando Sá, as feiras e mercados foram "severamente" prejudicadas com o crescimento "desmesurado das cidades, a regulamentação acentuada e inadequada, bem como a integração" de Portugal na União Europeia.
"Todo isto provocou um dano efetivo na organização social e na classe média", observou.
Fernando Sá acrescentou que os mercados e feiras "podem e devem" ser adaptados ao século 21, mantendo uma das suas principais características que "é o mercado de frescos e potenciando-os com novas valências ligadas às várias gerações".
O presidente da AFMRN exemplificou a dinamização daqueles espaços tradicionais com a criação de "ateliers de arte e salas de exposição, animação diurna e noturna, numa completa reabilitação do património com respeito pela memória e pelo futuro".
No encontro que decorreu no auditório do Museu de Portimão, os participantes reconheceram a "importância de potenciar e valorizar" os mercados e feiras municipais como forma de fazer face às grandes superfícies.

sábado, 20 de novembro de 2010

Feiras nos dias feriados 1 e 8 de Dezembro

A AFMRN-Associação Feiras e Mercados da Região Norte,informa a todos os interessados que foram autorizadas pelas respectivas Câmaras Municipais, as feiras e mercados nos dias 1 e 8 de Dezembro, feriados nacionais, em:

Amarante
Amares( só dia 1)
Chaves
Fafe
Peso da Régua
Arcos de Valdevez (dia 1)
Ponte da Barca (dia 8)

Desde já a AFMRN agradece a todas estas Autarquias abertura demonstrada para a realização destas feiras nestes feriados tão importantes no panorama das transações comerciais,nesta quadra natalícia.

Público - Eusébios diz que vai "continuar ligada" ao Bom Sucesso

Público - Eusébios diz que vai "continuar ligada" ao Bom Sucesso

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Fafe: feirantes vão manifestar-se contra decisões da câmara local

Ler notícia no Correio do Minho
Um grupo de feirantes de Fafe vai manifestar-se, em data indeterminada de novembro, junto à câmara municipal local em protesto contra a proibição da realização da feira nos feriados de 01 e 08 de dezembro, revelou hoje fonte associativa do setor.
O dirigente da Associação de Feiras e Mercados do Norte, Fernando Sá, adiantou à agência Lusa que os 300 feirantes que operam na feira concelhia, consideram “inaceitável” a rejeição pelo município da realização da feira semanal - que decorre às quartas feiras - nos dois feriados de dezembro.
“Disseram-nos que tal não correspondia aos interesses de feirantes e consumidores, mas nós fizemos um abaixo-assinado com 700 subscritores e mesmo assim o pedido foi rejeitado pelo presidente da autarquia, José Ribeiro”, lamentou o dirigente.
Fernando Sá sustentou que há feirantes que “estão dispostos a endurecer a luta e a fazer greve de fome” à porta do edifício dos paços do concelho.

domingo, 31 de outubro de 2010

Norte: Feirantes "desesperam" com as portagens das SCUT

Com a devida vénia Á RÁDIO GEICEFM


Uma das classes mais afectadas com a introdução de portagens nas SCUT é a dos feirantes, que diariamente percorrem as feiras de toda a zona norte do país. Muitos têm tentado evitar as auto-estradas mas, quando não o conseguem fazer, têm custos acrescidos no pagamento de portagens, uma vez que se deslocam habitualmente em viaturas da classe dois. Queixas que, de acordo com Fernando Sá, se têm feito sentir junto da Associação Feiras e Mercados da Região Norte.

Um dos casos em que este se tornou num problema desesperante, foi o de Alexandrina Simões, uma feirante da Maia que agora se vê rodeada de portagens sempre que sai do concelho. Alexandrina Simões passa, por exemplo, pela feira de Valença. Se fizer o percurso por auto-estrada tem de pagar 8 euros por uma viagem, ou seja, 16 euros de portagem ao fim do dia. Com o custo dos combustíveis e do aluguer do terrado, a feirante diz não conseguir suportar a despesa acrescida das portagens.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Encontro “Mercados Municipais do Presente – Partilha e Troca de Experiências para o Futuro”

A AFMRN-Associação Feiras e Mercados da Região Norte, vai estar representada pelo seu Presidente Fernando Sá como um dos oradores convidados a participar no encontro que o Mercado Municipal de Portimão leva a efeito no próximo dia 23 de Novembro, no auditório do Museu de Portimão, o Encontro “Mercados Municipais do Presente – Partilha e Troca de Experiências para o Futuro”, que pretende abordar os problemas actuais com que se deparam estas importantes estruturas de comércio retalhista de proximidade e de dinamização dos centros das cidades que, nos últimos anos, têm registado um decréscimo acentuado no afluxo de clientes.


Valorizar as vantagens e potencialidades dos Mercados face às grandes superfícies e incitar à troca e partilha de experiências entre todos os profissionais e entidades ligadas à área dos Mercados Municipais Retalhistas, é a máxima da iniciativa que visa ainda proporcionar a todos os seus intervenientes momentos de debate e troca de impressões e experiências, com vista à retenção final de importantes conclusões, indispensáveis ao contorno e resolução dos obstáculos existentes.


As inscrições são gratuitas e limitadas ao número de vagas, devendo as mesmas ser feitas junto do Gabinete Administrativo do MMP – Mercado Municipal de Portimão l Av. S. João de Deus l 8500-208 Portimão, ou através dos contactos: Tlm.: 927 246 276 l Fax: 282 410 445



Programa do Seminário

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Portugueses vão mais às feiras e mercados



Em época de crise as feiras e mercados passaram a ter maior procura. Em Lisboa, a Feira do Relógio é, para muitos, ponto obrigatório de visita aos domingos de manhã.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

FEIRAS E MERCADOS DO VALE DO MINHO

Feiras e Mercados no Vale do Minho

Informação do site Vale do Minho Digital, onde poderá visualizar mais imagens



Feira de Vila Nova de Cerveira
Mercados e Feiras

Visite os mercados e feiras do Vale do Minho e adquira tudo o que precisa para si, para a sua família e casa.A panóplia de produtos à venda é enorme e os mercados encontram-se abertos todos os dias, excepto Domingo, enquanto que as feiras são semanais, com excepção da de Paredes de Coura que se realiza quinzenalmente.A feira de Vila Nova de Cerveira é uma das maiores do Norte e atrai centenas de pessoas todos os Sábados, sobretudo das grandes cidades do Norte de Portugal e da Galiza.Venha fazer compras ao Vale do Minho!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

AFMRN no IV FÓRUM-Vale do Minho Transfronteiriço

Clique nas imagens



A AFMRN a convite da UNIMINHO vai estar representada pelo seu Presidente Fernando Sá dia 21 de Maio de 2010, no IV Fórum Vale do Minho Transfronteiriço que se realiza em Balneario Mondariz (Espanha)





sexta-feira, 14 de maio de 2010

Feiras e Mercados

cronicasdorochedo: Crónicas de Graça # 11de Carlos Barbosa de Oliveira

Pregões de feirantes ecoam no ar, enquanto “vendedores de banha da cobra” exaltam, empoleirados no tejadilho de uma Ford Transit, a qualidade de atoalhados, lençóis e colchas indianas, feitas numa qualquer fabriqueta do Vale do Ave.

...cronicasdorochedo - http://cronicasdorochedo.blogspot.com/

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Prorrogação dos contratos de concessão

Com a devida vénia ao http://castelopaiva-online.blogspot.com/


Realizou-se esta manhã numa sala anexa ao Salão Nobre dos Paços do Concelho onde decorria em simultâneo a sessão pública da Assembleia Municipal o complemento da Reunião de Câmara da Passada 2ª Feira.
Da reunião complementar da "Câmara Municipal", o realce vai para a Aprovação do orçamento para 2010, com votos a favor dos vereadores socialistas e com abstenção do elementos do PSD.

Quanto ao ponto 9 “Feira de Castelo de Paiva. Novo regulamento”.
Deste ponto resultou a prorrogação dos contratos de concessão por mais 60 dias até transitar em julgado a providencia cautelar entreposta pela Associação de Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN).

No que toca ao ponto nº 16 “IC35 tomada de posição sobre a postura do Senhor Ministro Teixeira dos Santos e possível pedido de demissão”.
Rui César Castro, vereador social democrata, ainda apresentou uma “Moção” mas nem sequer foi debatida ficando este ponto agendado para a próxima reunião de Câmara que se irá realizar dentro de 15 dias.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A Galinha- Vergílio Ferreira


SABIA QUE…

... a origem das nossas feiras remonta à época medieval?

Nessa altura, quando as comunicações rápidas e fáceis eram reduzidas, as feiras eram acontecimentos que permitiam às pessoas encontrarem-se para vender e comprar produtos, tratar de negócios, trocar notícias e conviver.

A maior parte das feiras nasceu ligada a festas do calendário religioso e durante a sua realização as pessoas gozavam de especial protecção: eram proibidas as disputas e as vinganças e severamente punidos os que não respeitassem a «paz de feira».

Na actualidade, apesar da força com que as grandes superfícies se impõem enquanto centros de comércio e lazer, as feiras permanecem como um importante fenómeno económico e social.

A própria União Europeia reconhece o facto e tem promovido a divulgação desta forma de comércio que continua a dar colorido à vida de muitas terras, sobretudo nas zonas rurais.

terça-feira, 30 de março de 2010

Castelo Paiva/Feira: Sorteio suspenso por ordem do tribunal

Com a devida vénia ao Diário Digital

Declarações á imprensa sobre o assunto "Feira quinzenal de Castelo de Paiva"




Fernando Sá - Intervenção na Reunião Câmara de castelo de Paiva 25 de Março 2010




Mário Costa (Feirante) Declarações á imprensa



Fernando Sá - Sobre a decisão do Tribunal Administrativo de Penafiel (Providência cautelar)



José Manuel Carvalho - Vereador (Declarações na reunião de Câmara 25 de Março)



Protestos dos feirantes em frente á Câmara Municipal de Castelo de Paiva

Som cedido por:
www.castelodepaiva.pt.vu

segunda-feira, 29 de março de 2010

Comunicado para imprensa- Castelo de Paiva

Foi admitida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel, a providência cautelar contra a Câmara de Castelo de Paiva para suspensão do concurso para atribuição dos lugares na feira quinzenal, e em consequência o sorteio agendado para amanha pelas 10 horas não poderá ser realizado. Resta saber se a Câmara municipal vai cumprir com o ordenado pelo Tribunal, sendo certo que os feirantes não se resignarão.
O presidente da direcção da AFMRN
Fernando Sá

sexta-feira, 26 de março de 2010

Feirantes protestaram hoje em frente á câmara municipal


Esta manhã cerca de duas dezenas de feirantes protestaram junto á Câmara Municipal de Castelo de Paiva, por causa na nova lei que a edilidade paivense quer por em pratica relativamente á atribuição dos lugares para a feira quinzenal que se realiza a 6 e 21 de cada mês.O sorteio para atribuição destes lugares está agendada para o dia 30 deste mês.
Já ontem uma delegação esteve presente na reunião de Câmara e no final fizeram a entrega de uma proposta a Gonçalo Rocha no intuito de suspender o concurso que se vai realizar no próximo dia 30 deste mês de Março
Hoje para além de empunharem cartazes, slogans alguns Soltaram como tais como "A feira não é tua, presidente vai para a rua"
Mário Costa, dos outros Manifestantes explicou ao Castelodepaiva-online, o porque desta revolta.
Respondendo ao Presidente da Associação de Feiras e Mercados da Região Nortede, José Manuel Carvalho, Vereador que detem o Pelouro de Feiras, referiu que estão reunidas as condições para a realização do sorteio. Mais segundo ele a Câmara está a cumprir a legislação em vigor (artº 42 /2008 de Março)
Publicada por castelodepaiva-online em Sexta-feira, Março 26, 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

Manifestação de feirantes em Castelo de Paiva


Comunicado da AFMRN difundido hoje à imprensa

Feirantes em protesto

A AFMRN está mais uma vez solidária com as causas dos seus associados.

A Câmara Municipal de Castelo de Paiva deliberou levar a concurso e sortear todos os lugares da feira de Castelo de Paiva, mesmo os já ocupados, desrespeitando os feirantes que há anos fazem aquela feira, ao invés de, e de acordo com a lei aplicável ao sector, sortear apenas os lugares vagos. Esta Associação encetou diversos contactos com a Câmara para resolver esta situação de forma justa, mas não logrou obter qualquer efeito útil. Face à posição ilegal e intransigente da Câmara outra solução não restou aos feirantes, senão a de interporem uma providência cautelar para impedir o sorteio a realizar na próxima terça-feira, dia 30. Esta providência já deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel na passada terça-feira, dia 23, encontrando-se a aguardar decisão judicial.

Os feirantes pretendem ainda manifestar-se a partir das 9 horas de amanhã em frente à Câmara de Castelo de Paiva em sinal de protesto.

terça-feira, 23 de março de 2010

Feirantes em guerra com a Câmara

Com a devida vénia ao TVS


Os feirantes de Castelo de Paiva ameaçam instaurar uma ação judicial à autarquia para impedir o avanço do novo regulamente de feiras e mercados, que, obrigando ao sorteio de todos os lugares, põe em risco aqueles que certos comerciantes ocupam há mais de 20 anos.
Fernando Sá, presidente da associação Feiras e Mercados da Região Norte, afrimou hoje que “a Câmara quis guerra e está a vingar-se dos feirantes e das associações que propuseram ao Governo que a forma de atribuição de lugares fosse regulamentada pela Lei”.
Esse objetivo concretizou-se com a entrada em vigor do Decreto-Lei 42/2008 de 10 de março, que, segundo esse responsável, “ao acabar com as arrematações de lugares atribuídos por leilão, fechou as tetas dos feirantes para as câmaras e deixou-as sem essa receita”.
Fernando Sá diz que os comerciantes de Castelo de Paiva não se opõem ao novo formato de sorteio de espaços de venda, mas esclarece que esse não está previsto nos moldes adequados.
“A Câmara não está a cumprir o espírito da lei”, explica, “porque quer sortear todos os lugares, enquanto o legislador só queria sortear os que estivessem vagos”.
Na feira de Castelo de Paiva (que se realiza sempre a 6 e 21 de cada mês ou, em caso de coincidência com o domingo, no sábado anterior), trabalham regularmente 120 a 130 comerciantes, sendo que “muitos deles já ali têm lugar há 20, 30 ou 40 anos, e até fazem o chamado «fiado» para facilitar o pagamento a clientes mais antigos”.
“O problema é que, se todos os lugares vão a sorteio, esses feirantes correm o risco de perder o seu local de trabalho”, observa Fernando Sá.
“Durante mais de 10 anos, a Câmara cobrou taxas de ocupação consideradas um abuso, mas as pessoas resistiram, deram o seu contributo e agora estão a ser marginalizadas”, acrescentou.
O que os comerciantes propõem é que pelo processo do sorteio passem apenas os cerca de 50 lugares que ainda estão por ocupar no recinto, medida essa, aliás, que mereceu o apoio dos “mais de 1000 clientes da feira” que sábado deixaram os seus dados num abaixo-assinado a reivindicar essa solução.
Na próxima quinta feira, os feirantes de Castelo de Paiva pretendem abordar novamente o problema na reunião de câmara que se realiza a título público.
Entretanto, propõem-se avançar com uma ação judicial para impedir que, no dia 30, a autarquia realize o sorteio nos moldes já anunciados.
“A câmara quis guerra e não esteve interessada em ir ao encontro das reivindicações dos feirantes”, afirma Fernando Sá.
Sustenta ainda que agora, “estas pessoas estão bastante indignadas e querem lutar até ao fim”.
A Lusa tentou por várias vezes contactar a Câmara de Castelo de Paiva, mas não obteve resposta em tempo útil.
AYC

JORNAL DE NOTÍCIAS


Feirantes da feira de Castelo de Paiva ponderam recurso ao tribunal para travar sorteio
Notícia no Jornal de Noticias de hoje
Clique na imagem para visualizar

quarta-feira, 3 de março de 2010

Associação de Feiras e Mercados no Porto Canal ( Sexta 5 Março)














Sexta-feira - 5 de março, a Associação de Feiras e Mercados da Região Norte, vai estar representada pelo seu Presidente Fernando Sá, no Programa PORTO ALIVE, no Porto Canal, pelas 19:30h, abordando várias questões respeitantes à defesa das Feiras e Mercados das cidades contemporâneas.

SEXTA-FEIRA - 5 Março -19:30h PORTOALIVE - PortoCanal

segunda-feira, 1 de março de 2010

Mercados municipais definham e câmaras também têm culpa

Com a devida vénia ao JORNAL DE NOTICIAS

Associação de feirantes do Norte aponta como defeitos desinteresse, falta de incentivo à ocupação, má localização e má gestão

Os mercados estão em vias de extinção, avalia a Associação de Feiras e Mercados da Região Norte, que atribui a maior parte da culpa ao desinteresse das autarquias. Falta de incentivo à ocupação, má localização e má gestão são alguns dos defeitos apontados.

Para Fernando Sá, presidente da Associação de Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN), um dos problemas é estrutural: "As câmaras municipais não estão vocacionadas para gerir mercados". Isso poderá explicar erros recorrentes, como a construção de mercados novos e bem equipados, só que na periferia, como aconteceu na Trofa. "Como não tem transportes funciona só ao sábado, quando funciona a feira", descreve Fernando Sá.

Por outro lado, deixam-se arrastar situações até ao limite, como é o caso do Bolhão, ou vão-se deixando os lugares que vagam vazios ano após ano."A própria política dos regulamentos municipais é bastante antiga e ambígua. Há casos em que não abrem lugares ou não deixam passar de pais para filhos. Não há vontade das autarquias em tornar esses lugares mais preenchidos", avalia, convicto que a ocupação desses espaços podia gerar emprego.

Falta de parques gratuitos

Centralidade, preenchimento de lugares de venda, estacionamento para os clientes e promoção do comércio tradicional são elementos essenciais para o sucesso de um mercado, segundo aassociação. Nenhum da região os tem todos. A falta de estacionamento para os clientes é uma das principais queixas dos comerciantes, tanto no mercado municipal de Matosinhos - que a AFMRN considera um dos melhores do Grande Porto -, como no da Beira-Rio, em Gaia, avaliado como o pior da região.

Maria Berta, de 74 anos, cliente regular em Matosinhos, acha que "o mercado está meio morto desde que tiraram o estacionamento". Ela vai carregada para casa, mas "sem sítio para pôr o carro, as pessoas não vêm cá", disse ao JN. Em Gaia, tem-se procurado afastar os carros da marginal, mas há parques pagos e mais ainda em construção. "O estacionamento estragou-nos o mercado, dantes vinha muito mais gente", diz Urbalina Pereira, diante de uma banca viçosa que destoa do resto do mercado, desolado, gasto, degradado e quase vazio.

Os poucos comerciantes são quase todos idosos. Maria Adelaide, talhante de 87 anos, é a memória viva dos tempos em que o Beira-Rio fervilhava de clientes, das oficinas e indústrias da vizinhança. Agora, tal como grande parte dos mercados do Grande Porto, tem um dia bom por semana - neste caso, o sábado, quando os lavradores acorrem em força.

Mudanças no estilo de vida da população e desertificação dos centros também ajudam à crise dos mercados - e nisto concordam a associação, os comerciantes e as autarquias. "Temos um conjunto de comerciantes envelhecido, mas também um grupo de jovens muito dinâmico que têm que ser acarinhados", diz o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto para quem "o grandeinvestimento nos mercados ainda não fez alcançar objectivos".

A Câmara de Gaia tem ambições para o Beira-Rio: "Será reabilitado, restruturado e modernizado, enquandrando-se melhor na filosofia do centro histórico e da zona de lazer e turismo que é a orla ribeirinha, com o cais de Gaia, o cais cultural e toda a 'movida' adjacente. Existem em Barcelona exemplos de mercados com um conceito que se aproxima muito daquilo que pretendemos, com a criação, por exemplo, de espaços gourmet".

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Beneficiação do Mercado Municipal de Vila Nova de Cerveira

Informação do site da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira
A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira procede à beneficiação/modernização do mercado municipal. Os trabalhos, iniciados recentemente e com conclusão prevista para o período da Páscoa, aproximam-se dos 150 mil euros. Enquanto decorre a intervenção, a actividade comercial mantém-se, uma vez que os vendedores, salvaguardados por toldos de lona, disponibilizam os seus produtos no exterior do edifício situado na Praça da Galiza, a dois passos do local onde, todos os sábados, se realiza a feira semanal.Os trabalhos consistem genericamente na substituição das bancas, pavimento, grelhas de águas e de ventilação, bem como na pintura das paredes e tecto. Prevista também uma revisão geral da electricidade, das portas e da rede de esgotos. As instalações sanitárias serão melhoradas com a colocação de novos materiais e equipamentos e, nas soleiras das entradas, serão construídas rampas para facilitar o acesso a pessoas com deficiência física. No exterior, a sinaléctica será reforçada. A requalificação daquele espaço, destinada a garantir melhores condições de operacionalidade aos comerciantes e maior comodidade aos frequentadores, procura responder eficazmente a determinadas normativas e regras impostas pelas autoridades sanitárias.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mercado da Areosa provisório por mais um ano


Com a devida vénia ao Jornal de Noticias



De um lado da rua, o mercado da Areosa ganha mato e há uma colónia de gatos a viver nos escombros de uma demolição parcial. Do outro, os comerciantes queixam-se que quase não vendem no espaço provisório. Obra em falta será, finalmente, adjudicada.
Todos têm a data na ponta da língua: vai fazer dois anos em Junho, uns dias antes do S. João, que o mercado da Areosa, em Rio Tinto, Gondomar, fechou para obras e os comerciantes se mudaram para um terreno do outro lado da Rua Filipa de Lencastre. Era suposto lá ficarem nove meses, mas o fracasso do concurso para a construção do parque de estacionamento prolongou a estadia. A Câmara de Gondomar assegurou ao JN que não esqueceu o mercado e quer ultrapassar o desinteresse dos investidores com um ajuste directo para a construção e concessão do parque de estacionamento de dois pisos por 35 anos e 3,5 milhões de euros.
Caso seja aprovado pela Assembleia Municipal (AM), o procedimento implica que os comerciantes fiquem no mesmo local pelo menos mais um ano. Não é óbvio que naquele gaveto da rua está o mercado provisório - e esta é apenas uma das queixas dos comerciantes, que dizem estar permanentemente a perder clientes.
Outras são a precariedade das instalações - tendas onde estão mais sujeitos ao mau tempo, contentores onde mal cabem os negócios -, a falta de estacionamento e a ausência de informação. "Não temos tido notícias da Câmara. Nem nas eleições apareceram aqui, nem os nossos votos quiseram", disse Glória, vendedora de fruta e legumes. Outra vendedora queixa-se da falta de água para quem não está em contentores (usam a água de dois bidões) e do terreno que, sendo íngreme, arrasta lamas da chuva. Ao sábado, contaram os comerciantes ao JN, o mercado ganha mais vida com os lavradores que vão vender frescos. Mas, no resto da semana, apenas 15 bancas abrem e, nos últimos tempos, cinco vendedores desistiram. "Há dias em que fazemos 25 euros", lamenta-se uma comerciante, saudosa do mercado antigo, que se avista por uma nesga do terreno provisório.
Algumas das bancas antigas estão parcialmente quebradas e os escombros estão a ser tomados pelo mato. Uma colónia de gatos passeia por ali, alimentada com restos de restaurantes, cujas embalagens se encontram junto ao portão fechado. O abandono geral contrasta com o novo edifício, ainda por estrear - que não agrada aos comerciantes, mas para onde irão pelo menos 24 deles.
Segundo o vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira, depois de dois concursos públicos falhados, o ajuste directo à empresa Alexandre Barbosa Borges, SA, foi recentemente aprovado pelo Executivo e será levado à AM no próximo dia 25. "Fomos apanhados pela crise financeira", justifica, assegurando que "a Câmara tudo tem feito para resolver as coisas o mais rápido possível". Caso seja aprovado o ajuste directo, a construção do parque sob o novo edifício para onde algum comércio se irá mudar deverá demorar "entre dez a 12 meses", disse.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mercado em risco de ficar "sem nada"

Com a devida vénia ao JORNAL DE NOTICIAS

O mercado municipal de Santo Tirso tem mais de metade das lojas fechadas mercê da falta de clientes. Comerciantes queixam-se que, sem negócios, as rendas são altas e ainda pioram mais a sua situação. A Câmara anuncia uma ajuda: vai baixar alugueres.
De tarde, estamos a olhar umas para as outras", atira uma vendedora. Não chegam clientes. Ou, então, assustam-se com a desertificação: mais de metade das lojas do mercado municipal de Santo Tirso estão fechadas.
Chega a ser confrangedor: dias há em que nem a entrada principal, na Avenida Sousa Cruz, oferece uma cor, sequer. De flores, de fruta. Apenas bancas vazias. Acontece, sobretudo, à segunda-feira, porque os vendedores apostam no lucro mais certo da feira semanal. "Costuma ser o melhor dia para a cidade. Para nós, é o pior", lamenta Virgínia Martins.
Delfina Gomes ergue uma mão: "Há uma padaria, três peixarias, um talho, uma florista e duas frutarias. Durante a semana é isto". Conta cerca de "16 lojas fechadas" no piso térreo. O inferior "está vazio". Apenas uma florista, num canto recôndito, esporadicamente. "Corre-se o risco de isto ficar sem nada", alerta Virgínia.
"Ali à frente [junto à entrada principal] não há nada. As pessoas chegam e nem entram. É como se formos a um centro comercial; se não se vê ninguém, vem-se para trás", compara a única talhante do mercado tirsense. Já ali teve concorrência, mas pereceu: "Fechou no ano passado. E estava aqui há mais de 40 anos", lembra Delfina, da peixaria Fininha, ela própria a ponderar desfecho semelhante, após quatro décadas no mercado.
"Houve um tempo, na altura do 25 de Abril, em que se ganhou bem a vida. Ultimamente, é uma desgraça. Estamos todos para fechar e ir embora. Não fazemos para as despesas", justifica a peixeira. Virgínia Martins especificaria, ainda: "As rendas não são acessíveis e ninguém vem para cá". O aluguer "baixou no ano passado, mas aquilo que fazemos não chega", queixa-se Delfina. "Pagava 34 contos, em dinheiro antigo. Agora pago só 30", especificou a comerciante. Ainda assim, diz, "é muito para o dinheiro que se faz".
Contudo, dentro de pouco mais de dois meses, Delfina será uma das contempladas com nova redução. "A partir de 30 de Abril é intenção da Câmara Municipal de Santo Tirso baixar em mais 10% todos alugueres", assegurou, ao JN, a autarquia.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

MERCADO DO BOLHÃO ESCORREGA EM MAIS UMA PROMESSA POLÍTICA



COMUNICADO DE IMPRENSA - MERCADO DO BOLHÃO 2010








Direitos Reservados

A Associação Feiras e Mercados da Região Norte, face às recentes notícias na imprensa, sobre o Mercado do Bolhão, mostra a seguinte posição:

Uma casca de banana para os comerciantes e para os utilizadores do Mercado Bolhão, é como a Associação Feiras e Mercados da Região Norte, classifica a promessa lançada em 2009, pela Câmara do Porto, para a intervenção no Mercado do Bolhão, com apoio do Igespar.

Para além de adiada e indefinida data para o início das obras, afinal o orçamento da Câmara do Porto, prevê 1 milhão de euros para fazer face aos custos dos novos estudos e projectos, tal como anunciado recentemente no orçamento municipal, ao contrário do exposto 2009, pelo Presidente da Câmara, de que a assinatura do protocolo com o Igespar, permitiria elaborar um projecto sem custos para o Município e com prazos bem definidos.

Associação Feiras e mercados da Região Norte, considera este processo “um castigo para os comerciantes, para os utilizadores, e para a cidade do Porto, num abandono e num silêncio fora do normal”.

Com falta de respostas, vários associados, comerciantes do Mercado do Bolhão, apontam a solução para o mercado, sugerindo várias vezes a aplicação do projecto do arquitecto Joaquim Massena que está já aprovado pelo Ministério da Cultura, pela Câmara do Porto e já pago pelos cofres do Câmara.

Os utilizadores e os comerciantes estão baralhados, desesperados e impacientes por respostas, querendo trabalhar, numa altura em que a gestão da cidade se faz no silêncio, sem ouvir as pessoas e utilizadores.

Recorde-se que a primeira promessa assumida pelo Presidente Dr. Rui Rio, datava de 2005, referenciando que a reabilitação do Mercado do Bolhão estaria para breve, o que resultou em 2008, numa enorme convulsão na cidade, dadas as posições assumidas pela empresa TCN na demolição de todo o interior do Mercado do Bolhão e transformação num shopping center.



ASSOCIAÇÃO FEIRAS E MERCADOS DA REGIÃO NORTE
Porto, 8 de Fevereiro 2010

Criticada indefinição para reabilitação do Bolhão - Portugal - DN

Criticada indefinição para reabilitação do Bolhão - Portugal - DN

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Festa da Laranja volta ao Mercado Municipal de Portimão de 25 a 30 de Janeiro


A AFMRN dá um excelente exemplo de uma boa gestão de um Mercado Municipal como o de Portimão:


Entre 25 e 30 de Janeiro, o Mercado Municipal de Portimão recebe a terceira edição da Festa da Laranja, iniciativa que tem ultrapassado as melhores expectativas.
Durante uma semana, de segunda-feira a sábado, os clientes poderão adquirir este citrino a preço especial, tendo ainda a oportunidade de assistir a demonstrações culinárias e de experimentar o sabor genuíno da laranja algarvia, numa acção que contará com a colaboração dos alunos da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão, em ambos os períodos de abertura do Mercado – de manhã e à tarde.Em 2009, na semana em que decorreu a Festa da Laranja, foram transaccionadas 12 toneladas de citrinos, mais um terço relativamente a 2008, com uma média de duas toneladas por dia.O Mercado Municipal de Portimão funciona no seguinte horário: das 07h00 às 14h00 e das 17h00 às 20h00, excepto aos sábados, dias em que se encontra aberto das 07h00 às 14h00. Os clientes dispõem de parque de estacionamento, gratuíto durante a primeira hora.A Festa da Laranja é uma co-organização entre a Comissão das Hortofrutícolas e o Mercado Municipal de Portimão, contando com o apoio da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão – Turismo de Portugal.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Declarações ao Jornal Destak de Fernando Sá

Visualize a noticia com a devida vénia ao JORNAL DESTAK




O Jornal Destak publicou artigo sobre o Mercado do Bom Sucesso, tendo entrevistado Fernando Sá, presidente daAFMRN. Citamos:
«Fernando Sá acusou ‘a Câmara do Porto de «não estar interessada em gerir mercados’ e qualificou de ‘atentado’ o projecto da Eusébios para renovar um dos espaços emblemáticos da Invicta.A ‘esperança’ do presidente da AFMRN reside agora ‘no parecer do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), que tem de aprovar o projecto’. Fernando Sá manifestou-se ainda ’surpreendido’ pelo ministro das Finanças não ter respondido a uma carta enviada pela Associação para sensibilizar Teixeira dos Santos para o projecto no Bom Sucesso». [...]
«Isto está tudo mais complicado. Quando até o governo ajuda, pouco há a fazer». (Destak 12 de Janeiro de 2010).

Bragança :Feira será instalada definitivamente


Actual espaço, apesar de melhorado, não oferece condições, quando chove com muita intensidade.

A Câmara Municipal de Bragança já adquiriu os terrenos onde estão situadas as casernas do antigo Quartel de Bragança para lá instalar, de forma definitiva, a feira da cidade, de modo a permitir condições que actualmente não existem.


Ontem, chuva intensa levou a que muitos feirantes não chegassem a montar a tenda e outros fossem embora mais cedo. Isto porque a água e a lama tornaram, sobretudo, a parte inferior do recinto impraticável. "É o que se vê e não há condições para trabalhar. A maior parte foi embora”, explicou Virgílio um feirante vindo de Viseu. Por esse motivo, alguns feirantes foram à Câmara Municipal pedir melhores condições. “Não nos pondo aqui uma gravilha sujamos o pano todo e depois cai aquela água e sujidade para cima de mercadoria” referiu Luís Dias, de Macedo de Cavaleiros, que nem chegou a montar a tenda com medo de estragar os seus artigos.
Para visualizar noticia clique aqui : Mensageiro Noticias

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Bragança: feirantes em protesto contra as más condições da feira

Os feirantes da feira de Bragança manifestaram-se esta terça-feira contra as más condições para poderem trabalhar hoje na feira, e denunciaram os prejuízos causados com esta situação, deslocando-se em seguida á Câmara Municipal a exigir que sejam resolvidos estes problemas.

Visualize o video da reportagem na feira de Bragança da RTP no Jornal da Tarde Clique aqui

Noticia a visualizar aos 7 min. do video

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Associação presta serviços de apoio ao Modcom

A Associação Feiras e Mercados – Região Norte, está apta a elaborar e acompanhar as candidaturas dos seus associados à 5ª fase do MODCOM-Sistema de Incentivos a Projectos de Modernização do Comércio, cujo prazo de candidatura decorre de 08 de Janeiro 2010 até 12 de Março 2010.

Para obter mais informações, poderá entrar em contacto para:

- afmrnorte@gmail.com

- 910496225

Poderemos fazer uma análise prévia do enquadramento do seu projecto!

Não perca esta oportunidade para desenvolver o seu negócio!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Feira da Vandoma -Porto


Clique nas fotos para aumentar


Hoje visitei uma feira que se realiza na cidade do Porto todos os sábados de manhã, denominada Feira da Vandoma.
Vi uma feira cheia de gente em volta dos mais variados produtos á venda, gente curiosa, mas também clientes habituais, sempre á espreita de alguma pechincha, coisas quase todas usadas da mais variada espécie.
O que mais me agradou, foi ver uma enorme Vida em volta daquela zona da Cidade, com uma feira e com feirantes como actores, assim sim, vi dinamizada a Cidade do Porto.
Porque não se pega neste exemplo, e façam espalhar pela Cidade feiras como esta, ou outras dos mais variados produtos, como existem em todas as Cidades da Europa, e, concerteza os autarcas verão que se pode dinamizar as Cidades, trazendo o Povo para a rua e, com poucos custos.
Fernando Sá -Presidente

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

País - Feirantes de Gaia em protesto contra novas taxas - RTP Noticias, Vídeo

País - Feirantes de Gaia em protesto contra novas taxas - RTP Noticias, Vídeo

Os feirantes do concelho de Gaia manifestaram-se esta sexta-feira contra as novas taxas de aluguer dos espaços de venda. Os aumentos das rendas são superiores a 100 por cento. A autarquia alargou por dez dias o prazo de pagamento.

8 DE JANEIRO DE 2010-1º ANIVERSÁRIO - ASSOCIAÇÃO FEIRAS E MERCADOS DA REGIÃO NORTE

A Associação de Feiras e Mercados da Região Norte, faz hoje, 1 ano que foi fundada.

Um ano intenso, pautado pela manutenção e reforço das Feiras e Mercados na Região Norte.

Um ano forte em diálogo, com os Feirantes, Comerciantes e Instituições Públicas e Privadas, pretendendo fortalecer a actividade económica, social e cultural.

Um ano de causas, pelas Feiras e Mercados, demonstrando que a sua preservação e o seu reforço, trará maior qualidade de vida à Sociedade.

A Associação, continuará no futuro, cada vez mais forte e coesa na defesa dos interesses dos Feirantes e Comerciantes, na defesa da Identidade do nosso País.

Bem Haja,Os nossos cumprimentos,

Fernando Sá
Presidente da Associação Feiras e Mercados da Região Norte

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Norte:Feirantes não escoaram artigos e pedem ajuda

Com a devida vénia ao Mensageiro Noticias



Mau tempo na época natalícia impediu realização de feiras e a deslocação de muitos feirantes.
Perante os últimos cenários climatéricos, muitos foram os sectores afectados pela neve, vento e chuva. O comércio ambulante é um deles e a Associação Feiras e Mercados Região Norte (AFMRN) já veio pedir publicamente ajuda ao Governo, para a “diminuição de prejuízos” registados numa das melhores alturas do ano para o sector. A não realização de feiras, ou a impossibilidade dos feirantes se deslocarem a diversos pontos da região, levou esta associação a apelar ao “bom-senso” e pedir a isenção de tarifas para os feirantes que não puderam comercializar os seus produtos.

O comércio ambulante tem conhecido nos últimos anos algumas modificações. A criação de novas leis, que regulamentam melhor a actividade, e ainda uma maior organização por parte dos municípios têm dado novo folgo à actividade. No entanto, um factor não pode ser mudado: as condições climatéricas.
Com os nevões e os fortes ventos e chuvas, os feirantes vêem-se condicionados, tanto no acesso aos núcleos urbanos onde se realizam os mercados, como nas condições que encontram no local de trabalho, por vezes impróprias para expor os seus produtos. Fernando Sá, presidente da AFMRN, sublinhou que, “geralmente, os comerciantes aguardam os meses de Agosto e Dezembro para aumentar o seu negócio, mas devido ao mau tempo que se fez sentir no último mês do ano passado a maioria não conseguiu escoar os seus artigos”.

Tal como aconteceu na região Oeste, que recebeu apoio do Governo para o sector da agricultura, também a região Norte pretende ver os seu comerciantes apoiados. “Os feirantes viram-se sem possibilidade de realizar muitas das feira que tinham programadas para esta região e a consequência traduz-se em grandes prejuízos”, destacou Fernando Sá.

Para o responsável da AFMRN os danos foram grandes e afectaram vários comerciantes. A não realização da feira anual da cidade de Bragança e a impossibilidade de circular nas estradas da região transmontana em vários dias das últimas semanas são disso exemplos. “Mesmo que as entidades responsáveis tivessem garantido a funcionalidade dos espaços, por vezes, os feirantes não se puderam deslocar”, sublinhou Fernando Sá.

Como medida compensatória, o representante dos feirantes do Norte já via com bons olhos a não cobrança do preço dos lugares, ou a sua diminuição, nos casos em que os feirantes não puderam ocupar os seus lugares. “Este Governo tem visto a actividade com outros olhos, o que não acontecia anteriormente, apostando na modernização do comércio e na criação de uma nova lei, tudo isto vem ajudar, mas ainda é muito pouco.”
Vila Real, um caso “à parte”
Não desligada dos factores climatéricos, a cidade de Vila Real tem ainda outro ponto menos positivo, sob o ponto de vista dos feirantes. “Apesar do novo espaço ser semi-coberto, a sua deslocalização face ao centro da cidade faz notar um decréscimo no número de clientes e, com isso, uma quebra acentuada no volume de vendas.”
Com este cenário, a AFMRN pede que sejam revistas as tarifas para a utilização do espaço, já que a diminuição de receitas obriga a um maior esforço por parte dos feirantes no cumprimento das rendas junto da empresa municipal responsável pelo espaço.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

BOM DIA PORTUGAL - Vídeos Multimédia RTP

BOM DIA PORTUGAL - Vídeos Multimédia RTP

Associação Feiras e Mercados da Região Norte é noticiada numa reportagem da RTP na feira de Vila Real sobre os prejuízos do ano 2009, agravados com a deslocação da feira.

Nota: visualizar aos 6mim e 18 s do video

domingo, 3 de janeiro de 2010

Associação de Feiras e Mercados da Região Norte pede apoio para prejuízos do mau tempo

Com a devida vénia ao Jornal Público

A Associação de Feiras e Mercados da Região Norte vai pedir apoio ao Ministério da Economia para ressarcir os comerciantes dos prejuízos causados pelo mau tempo na época natalícia, disse hoje à Lusa o seu presidente.

Fernando Sá adiantou que a neve, a chuva e o vento sentidos em toda a região norte, com especial incidência em Trás-os-Montes, "impediram os feirantes de montar as tendas ou de se deslocar aos locais, e provocaram uma forte debandada dos consumidores". "

Em 2009, a actividade dos feirantes decresceu 50 por cento e as intempéries de Dezembro vieram agravar esta queda", afirma, frisando que em Portugal não é só a agricultura que precisa de apoio.

Fernando Sá, que preside ao organismo com sede no Porto, diz que os prejuízos sofridos pelo sector, especialmente numa zona que vai de Trás-os-Montes a Aveiro e Viseu passando pelo Alto Minho, poderiam ser contabilizados pelo Governo, em colaboração com os municípios e as associações representativas dos feirantes.

"Os feirantes sabem quanto perderam porque continuam com as carrinhas cheias de mercadoria e os municípios podem ajudar porque sabem que várias feiras não puderam realizar-se", salienta.

Acrescenta que houve feirantes com toldos destruídos pelo vento e com a mercadoria estragada pelas chuvadas, ou por terem sido ultrapassados os prazos de validade, no caso dos perecíveis.

O responsável defende que uma quebra de vendas de 50 por cento em termos nacionais "é uma calamidade", mas garante que houve zonas, como o concelho de Vila Real onde a mudança da feira para Lordelo afastou os consumidores e causou uma quebra de vendas de 70 por cento.

A Associação de Feiras e Mercados da Região Norte actua numa área que abrange 86 concelhos, uma parte deles da zona norte dos distritos de Aveiro, e de Viseu e os restantes dos distritos a sul do Douro.