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terça-feira, 30 de março de 2010

Castelo Paiva/Feira: Sorteio suspenso por ordem do tribunal

Com a devida vénia ao Diário Digital

Declarações á imprensa sobre o assunto "Feira quinzenal de Castelo de Paiva"




Fernando Sá - Intervenção na Reunião Câmara de castelo de Paiva 25 de Março 2010




Mário Costa (Feirante) Declarações á imprensa



Fernando Sá - Sobre a decisão do Tribunal Administrativo de Penafiel (Providência cautelar)



José Manuel Carvalho - Vereador (Declarações na reunião de Câmara 25 de Março)



Protestos dos feirantes em frente á Câmara Municipal de Castelo de Paiva

Som cedido por:
www.castelodepaiva.pt.vu

segunda-feira, 29 de março de 2010

Comunicado para imprensa- Castelo de Paiva

Foi admitida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel, a providência cautelar contra a Câmara de Castelo de Paiva para suspensão do concurso para atribuição dos lugares na feira quinzenal, e em consequência o sorteio agendado para amanha pelas 10 horas não poderá ser realizado. Resta saber se a Câmara municipal vai cumprir com o ordenado pelo Tribunal, sendo certo que os feirantes não se resignarão.
O presidente da direcção da AFMRN
Fernando Sá

sexta-feira, 26 de março de 2010

Feirantes protestaram hoje em frente á câmara municipal


Esta manhã cerca de duas dezenas de feirantes protestaram junto á Câmara Municipal de Castelo de Paiva, por causa na nova lei que a edilidade paivense quer por em pratica relativamente á atribuição dos lugares para a feira quinzenal que se realiza a 6 e 21 de cada mês.O sorteio para atribuição destes lugares está agendada para o dia 30 deste mês.
Já ontem uma delegação esteve presente na reunião de Câmara e no final fizeram a entrega de uma proposta a Gonçalo Rocha no intuito de suspender o concurso que se vai realizar no próximo dia 30 deste mês de Março
Hoje para além de empunharem cartazes, slogans alguns Soltaram como tais como "A feira não é tua, presidente vai para a rua"
Mário Costa, dos outros Manifestantes explicou ao Castelodepaiva-online, o porque desta revolta.
Respondendo ao Presidente da Associação de Feiras e Mercados da Região Nortede, José Manuel Carvalho, Vereador que detem o Pelouro de Feiras, referiu que estão reunidas as condições para a realização do sorteio. Mais segundo ele a Câmara está a cumprir a legislação em vigor (artº 42 /2008 de Março)
Publicada por castelodepaiva-online em Sexta-feira, Março 26, 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

Manifestação de feirantes em Castelo de Paiva


Comunicado da AFMRN difundido hoje à imprensa

Feirantes em protesto

A AFMRN está mais uma vez solidária com as causas dos seus associados.

A Câmara Municipal de Castelo de Paiva deliberou levar a concurso e sortear todos os lugares da feira de Castelo de Paiva, mesmo os já ocupados, desrespeitando os feirantes que há anos fazem aquela feira, ao invés de, e de acordo com a lei aplicável ao sector, sortear apenas os lugares vagos. Esta Associação encetou diversos contactos com a Câmara para resolver esta situação de forma justa, mas não logrou obter qualquer efeito útil. Face à posição ilegal e intransigente da Câmara outra solução não restou aos feirantes, senão a de interporem uma providência cautelar para impedir o sorteio a realizar na próxima terça-feira, dia 30. Esta providência já deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel na passada terça-feira, dia 23, encontrando-se a aguardar decisão judicial.

Os feirantes pretendem ainda manifestar-se a partir das 9 horas de amanhã em frente à Câmara de Castelo de Paiva em sinal de protesto.

terça-feira, 23 de março de 2010

Feirantes em guerra com a Câmara

Com a devida vénia ao TVS


Os feirantes de Castelo de Paiva ameaçam instaurar uma ação judicial à autarquia para impedir o avanço do novo regulamente de feiras e mercados, que, obrigando ao sorteio de todos os lugares, põe em risco aqueles que certos comerciantes ocupam há mais de 20 anos.
Fernando Sá, presidente da associação Feiras e Mercados da Região Norte, afrimou hoje que “a Câmara quis guerra e está a vingar-se dos feirantes e das associações que propuseram ao Governo que a forma de atribuição de lugares fosse regulamentada pela Lei”.
Esse objetivo concretizou-se com a entrada em vigor do Decreto-Lei 42/2008 de 10 de março, que, segundo esse responsável, “ao acabar com as arrematações de lugares atribuídos por leilão, fechou as tetas dos feirantes para as câmaras e deixou-as sem essa receita”.
Fernando Sá diz que os comerciantes de Castelo de Paiva não se opõem ao novo formato de sorteio de espaços de venda, mas esclarece que esse não está previsto nos moldes adequados.
“A Câmara não está a cumprir o espírito da lei”, explica, “porque quer sortear todos os lugares, enquanto o legislador só queria sortear os que estivessem vagos”.
Na feira de Castelo de Paiva (que se realiza sempre a 6 e 21 de cada mês ou, em caso de coincidência com o domingo, no sábado anterior), trabalham regularmente 120 a 130 comerciantes, sendo que “muitos deles já ali têm lugar há 20, 30 ou 40 anos, e até fazem o chamado «fiado» para facilitar o pagamento a clientes mais antigos”.
“O problema é que, se todos os lugares vão a sorteio, esses feirantes correm o risco de perder o seu local de trabalho”, observa Fernando Sá.
“Durante mais de 10 anos, a Câmara cobrou taxas de ocupação consideradas um abuso, mas as pessoas resistiram, deram o seu contributo e agora estão a ser marginalizadas”, acrescentou.
O que os comerciantes propõem é que pelo processo do sorteio passem apenas os cerca de 50 lugares que ainda estão por ocupar no recinto, medida essa, aliás, que mereceu o apoio dos “mais de 1000 clientes da feira” que sábado deixaram os seus dados num abaixo-assinado a reivindicar essa solução.
Na próxima quinta feira, os feirantes de Castelo de Paiva pretendem abordar novamente o problema na reunião de câmara que se realiza a título público.
Entretanto, propõem-se avançar com uma ação judicial para impedir que, no dia 30, a autarquia realize o sorteio nos moldes já anunciados.
“A câmara quis guerra e não esteve interessada em ir ao encontro das reivindicações dos feirantes”, afirma Fernando Sá.
Sustenta ainda que agora, “estas pessoas estão bastante indignadas e querem lutar até ao fim”.
A Lusa tentou por várias vezes contactar a Câmara de Castelo de Paiva, mas não obteve resposta em tempo útil.
AYC

JORNAL DE NOTÍCIAS


Feirantes da feira de Castelo de Paiva ponderam recurso ao tribunal para travar sorteio
Notícia no Jornal de Noticias de hoje
Clique na imagem para visualizar

quarta-feira, 3 de março de 2010

Associação de Feiras e Mercados no Porto Canal ( Sexta 5 Março)














Sexta-feira - 5 de março, a Associação de Feiras e Mercados da Região Norte, vai estar representada pelo seu Presidente Fernando Sá, no Programa PORTO ALIVE, no Porto Canal, pelas 19:30h, abordando várias questões respeitantes à defesa das Feiras e Mercados das cidades contemporâneas.

SEXTA-FEIRA - 5 Março -19:30h PORTOALIVE - PortoCanal

segunda-feira, 1 de março de 2010

Mercados municipais definham e câmaras também têm culpa

Com a devida vénia ao JORNAL DE NOTICIAS

Associação de feirantes do Norte aponta como defeitos desinteresse, falta de incentivo à ocupação, má localização e má gestão

Os mercados estão em vias de extinção, avalia a Associação de Feiras e Mercados da Região Norte, que atribui a maior parte da culpa ao desinteresse das autarquias. Falta de incentivo à ocupação, má localização e má gestão são alguns dos defeitos apontados.

Para Fernando Sá, presidente da Associação de Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN), um dos problemas é estrutural: "As câmaras municipais não estão vocacionadas para gerir mercados". Isso poderá explicar erros recorrentes, como a construção de mercados novos e bem equipados, só que na periferia, como aconteceu na Trofa. "Como não tem transportes funciona só ao sábado, quando funciona a feira", descreve Fernando Sá.

Por outro lado, deixam-se arrastar situações até ao limite, como é o caso do Bolhão, ou vão-se deixando os lugares que vagam vazios ano após ano."A própria política dos regulamentos municipais é bastante antiga e ambígua. Há casos em que não abrem lugares ou não deixam passar de pais para filhos. Não há vontade das autarquias em tornar esses lugares mais preenchidos", avalia, convicto que a ocupação desses espaços podia gerar emprego.

Falta de parques gratuitos

Centralidade, preenchimento de lugares de venda, estacionamento para os clientes e promoção do comércio tradicional são elementos essenciais para o sucesso de um mercado, segundo aassociação. Nenhum da região os tem todos. A falta de estacionamento para os clientes é uma das principais queixas dos comerciantes, tanto no mercado municipal de Matosinhos - que a AFMRN considera um dos melhores do Grande Porto -, como no da Beira-Rio, em Gaia, avaliado como o pior da região.

Maria Berta, de 74 anos, cliente regular em Matosinhos, acha que "o mercado está meio morto desde que tiraram o estacionamento". Ela vai carregada para casa, mas "sem sítio para pôr o carro, as pessoas não vêm cá", disse ao JN. Em Gaia, tem-se procurado afastar os carros da marginal, mas há parques pagos e mais ainda em construção. "O estacionamento estragou-nos o mercado, dantes vinha muito mais gente", diz Urbalina Pereira, diante de uma banca viçosa que destoa do resto do mercado, desolado, gasto, degradado e quase vazio.

Os poucos comerciantes são quase todos idosos. Maria Adelaide, talhante de 87 anos, é a memória viva dos tempos em que o Beira-Rio fervilhava de clientes, das oficinas e indústrias da vizinhança. Agora, tal como grande parte dos mercados do Grande Porto, tem um dia bom por semana - neste caso, o sábado, quando os lavradores acorrem em força.

Mudanças no estilo de vida da população e desertificação dos centros também ajudam à crise dos mercados - e nisto concordam a associação, os comerciantes e as autarquias. "Temos um conjunto de comerciantes envelhecido, mas também um grupo de jovens muito dinâmico que têm que ser acarinhados", diz o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto para quem "o grandeinvestimento nos mercados ainda não fez alcançar objectivos".

A Câmara de Gaia tem ambições para o Beira-Rio: "Será reabilitado, restruturado e modernizado, enquandrando-se melhor na filosofia do centro histórico e da zona de lazer e turismo que é a orla ribeirinha, com o cais de Gaia, o cais cultural e toda a 'movida' adjacente. Existem em Barcelona exemplos de mercados com um conceito que se aproxima muito daquilo que pretendemos, com a criação, por exemplo, de espaços gourmet".