Translate

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mercados Municipais: Associação apela para que "não deixem destruir" tradições centenárias

Noticia no OBSERVATÓRIO DO ALGARVE
O presidente da Associação de Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN) apelou hoje às populações para que "não deixem destruir os mercados e feiras" tradicionais, afim de não se perderem tradições e costumes centenários da economia portuguesa.


"Não deixem destruir estes espaços, mesmo quando surjam ofertas egoístas e mentirosas que tentam dissimular ações e lucros indevidos", disse Fernando Sá, durante a sua intervenção no encontro "Mercados Municipais do Presente - Partilha e Troca de Experiências para o Futuro", que decorreu em Portimão.
Na iniciativa organizada pelo Mercado Municipal de Portimão, participaram representantes autárquicos e do setor do comércio retalhista, que partilharam experiências e analisaram os desafios dos mercados e feiras municipais.
O presidente da AFMRN considera "essencial a união em torno da construção de valores intelectuais e profissionais, a fim de estabelecer o crescimento das cidades com base no património existente".
Fernando Sá defende a manutenção e modernização daqueles polos comerciais, sublinhando que "os comerciantes e feirantes não podem desaparecer" e com eles tradições e costumes centenários.
"Foi através desta atividade socioeconomica, que se escoavam os produtos manufaturados, e se construíam identidades de pessoas e de regiões", destacou aquele responsável, observando que "após décadas, a toponímia hoje ainda associa o nome de largos e ruas aos lugares das feiras".
Para Fernando Sá, as feiras e mercados foram "severamente" prejudicadas com o crescimento "desmesurado das cidades, a regulamentação acentuada e inadequada, bem como a integração" de Portugal na União Europeia.
"Todo isto provocou um dano efetivo na organização social e na classe média", observou.
Fernando Sá acrescentou que os mercados e feiras "podem e devem" ser adaptados ao século 21, mantendo uma das suas principais características que "é o mercado de frescos e potenciando-os com novas valências ligadas às várias gerações".
O presidente da AFMRN exemplificou a dinamização daqueles espaços tradicionais com a criação de "ateliers de arte e salas de exposição, animação diurna e noturna, numa completa reabilitação do património com respeito pela memória e pelo futuro".
No encontro que decorreu no auditório do Museu de Portimão, os participantes reconheceram a "importância de potenciar e valorizar" os mercados e feiras municipais como forma de fazer face às grandes superfícies.

sábado, 20 de novembro de 2010

Feiras nos dias feriados 1 e 8 de Dezembro

A AFMRN-Associação Feiras e Mercados da Região Norte,informa a todos os interessados que foram autorizadas pelas respectivas Câmaras Municipais, as feiras e mercados nos dias 1 e 8 de Dezembro, feriados nacionais, em:

Amarante
Amares( só dia 1)
Chaves
Fafe
Peso da Régua
Arcos de Valdevez (dia 1)
Ponte da Barca (dia 8)

Desde já a AFMRN agradece a todas estas Autarquias abertura demonstrada para a realização destas feiras nestes feriados tão importantes no panorama das transações comerciais,nesta quadra natalícia.

Público - Eusébios diz que vai "continuar ligada" ao Bom Sucesso

Público - Eusébios diz que vai "continuar ligada" ao Bom Sucesso

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Fafe: feirantes vão manifestar-se contra decisões da câmara local

Ler notícia no Correio do Minho
Um grupo de feirantes de Fafe vai manifestar-se, em data indeterminada de novembro, junto à câmara municipal local em protesto contra a proibição da realização da feira nos feriados de 01 e 08 de dezembro, revelou hoje fonte associativa do setor.
O dirigente da Associação de Feiras e Mercados do Norte, Fernando Sá, adiantou à agência Lusa que os 300 feirantes que operam na feira concelhia, consideram “inaceitável” a rejeição pelo município da realização da feira semanal - que decorre às quartas feiras - nos dois feriados de dezembro.
“Disseram-nos que tal não correspondia aos interesses de feirantes e consumidores, mas nós fizemos um abaixo-assinado com 700 subscritores e mesmo assim o pedido foi rejeitado pelo presidente da autarquia, José Ribeiro”, lamentou o dirigente.
Fernando Sá sustentou que há feirantes que “estão dispostos a endurecer a luta e a fazer greve de fome” à porta do edifício dos paços do concelho.