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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Beneficiação do Mercado Municipal de Vila Nova de Cerveira

Informação do site da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira
A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira procede à beneficiação/modernização do mercado municipal. Os trabalhos, iniciados recentemente e com conclusão prevista para o período da Páscoa, aproximam-se dos 150 mil euros. Enquanto decorre a intervenção, a actividade comercial mantém-se, uma vez que os vendedores, salvaguardados por toldos de lona, disponibilizam os seus produtos no exterior do edifício situado na Praça da Galiza, a dois passos do local onde, todos os sábados, se realiza a feira semanal.Os trabalhos consistem genericamente na substituição das bancas, pavimento, grelhas de águas e de ventilação, bem como na pintura das paredes e tecto. Prevista também uma revisão geral da electricidade, das portas e da rede de esgotos. As instalações sanitárias serão melhoradas com a colocação de novos materiais e equipamentos e, nas soleiras das entradas, serão construídas rampas para facilitar o acesso a pessoas com deficiência física. No exterior, a sinaléctica será reforçada. A requalificação daquele espaço, destinada a garantir melhores condições de operacionalidade aos comerciantes e maior comodidade aos frequentadores, procura responder eficazmente a determinadas normativas e regras impostas pelas autoridades sanitárias.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mercado da Areosa provisório por mais um ano


Com a devida vénia ao Jornal de Noticias



De um lado da rua, o mercado da Areosa ganha mato e há uma colónia de gatos a viver nos escombros de uma demolição parcial. Do outro, os comerciantes queixam-se que quase não vendem no espaço provisório. Obra em falta será, finalmente, adjudicada.
Todos têm a data na ponta da língua: vai fazer dois anos em Junho, uns dias antes do S. João, que o mercado da Areosa, em Rio Tinto, Gondomar, fechou para obras e os comerciantes se mudaram para um terreno do outro lado da Rua Filipa de Lencastre. Era suposto lá ficarem nove meses, mas o fracasso do concurso para a construção do parque de estacionamento prolongou a estadia. A Câmara de Gondomar assegurou ao JN que não esqueceu o mercado e quer ultrapassar o desinteresse dos investidores com um ajuste directo para a construção e concessão do parque de estacionamento de dois pisos por 35 anos e 3,5 milhões de euros.
Caso seja aprovado pela Assembleia Municipal (AM), o procedimento implica que os comerciantes fiquem no mesmo local pelo menos mais um ano. Não é óbvio que naquele gaveto da rua está o mercado provisório - e esta é apenas uma das queixas dos comerciantes, que dizem estar permanentemente a perder clientes.
Outras são a precariedade das instalações - tendas onde estão mais sujeitos ao mau tempo, contentores onde mal cabem os negócios -, a falta de estacionamento e a ausência de informação. "Não temos tido notícias da Câmara. Nem nas eleições apareceram aqui, nem os nossos votos quiseram", disse Glória, vendedora de fruta e legumes. Outra vendedora queixa-se da falta de água para quem não está em contentores (usam a água de dois bidões) e do terreno que, sendo íngreme, arrasta lamas da chuva. Ao sábado, contaram os comerciantes ao JN, o mercado ganha mais vida com os lavradores que vão vender frescos. Mas, no resto da semana, apenas 15 bancas abrem e, nos últimos tempos, cinco vendedores desistiram. "Há dias em que fazemos 25 euros", lamenta-se uma comerciante, saudosa do mercado antigo, que se avista por uma nesga do terreno provisório.
Algumas das bancas antigas estão parcialmente quebradas e os escombros estão a ser tomados pelo mato. Uma colónia de gatos passeia por ali, alimentada com restos de restaurantes, cujas embalagens se encontram junto ao portão fechado. O abandono geral contrasta com o novo edifício, ainda por estrear - que não agrada aos comerciantes, mas para onde irão pelo menos 24 deles.
Segundo o vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira, depois de dois concursos públicos falhados, o ajuste directo à empresa Alexandre Barbosa Borges, SA, foi recentemente aprovado pelo Executivo e será levado à AM no próximo dia 25. "Fomos apanhados pela crise financeira", justifica, assegurando que "a Câmara tudo tem feito para resolver as coisas o mais rápido possível". Caso seja aprovado o ajuste directo, a construção do parque sob o novo edifício para onde algum comércio se irá mudar deverá demorar "entre dez a 12 meses", disse.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mercado em risco de ficar "sem nada"

Com a devida vénia ao JORNAL DE NOTICIAS

O mercado municipal de Santo Tirso tem mais de metade das lojas fechadas mercê da falta de clientes. Comerciantes queixam-se que, sem negócios, as rendas são altas e ainda pioram mais a sua situação. A Câmara anuncia uma ajuda: vai baixar alugueres.
De tarde, estamos a olhar umas para as outras", atira uma vendedora. Não chegam clientes. Ou, então, assustam-se com a desertificação: mais de metade das lojas do mercado municipal de Santo Tirso estão fechadas.
Chega a ser confrangedor: dias há em que nem a entrada principal, na Avenida Sousa Cruz, oferece uma cor, sequer. De flores, de fruta. Apenas bancas vazias. Acontece, sobretudo, à segunda-feira, porque os vendedores apostam no lucro mais certo da feira semanal. "Costuma ser o melhor dia para a cidade. Para nós, é o pior", lamenta Virgínia Martins.
Delfina Gomes ergue uma mão: "Há uma padaria, três peixarias, um talho, uma florista e duas frutarias. Durante a semana é isto". Conta cerca de "16 lojas fechadas" no piso térreo. O inferior "está vazio". Apenas uma florista, num canto recôndito, esporadicamente. "Corre-se o risco de isto ficar sem nada", alerta Virgínia.
"Ali à frente [junto à entrada principal] não há nada. As pessoas chegam e nem entram. É como se formos a um centro comercial; se não se vê ninguém, vem-se para trás", compara a única talhante do mercado tirsense. Já ali teve concorrência, mas pereceu: "Fechou no ano passado. E estava aqui há mais de 40 anos", lembra Delfina, da peixaria Fininha, ela própria a ponderar desfecho semelhante, após quatro décadas no mercado.
"Houve um tempo, na altura do 25 de Abril, em que se ganhou bem a vida. Ultimamente, é uma desgraça. Estamos todos para fechar e ir embora. Não fazemos para as despesas", justifica a peixeira. Virgínia Martins especificaria, ainda: "As rendas não são acessíveis e ninguém vem para cá". O aluguer "baixou no ano passado, mas aquilo que fazemos não chega", queixa-se Delfina. "Pagava 34 contos, em dinheiro antigo. Agora pago só 30", especificou a comerciante. Ainda assim, diz, "é muito para o dinheiro que se faz".
Contudo, dentro de pouco mais de dois meses, Delfina será uma das contempladas com nova redução. "A partir de 30 de Abril é intenção da Câmara Municipal de Santo Tirso baixar em mais 10% todos alugueres", assegurou, ao JN, a autarquia.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

MERCADO DO BOLHÃO ESCORREGA EM MAIS UMA PROMESSA POLÍTICA



COMUNICADO DE IMPRENSA - MERCADO DO BOLHÃO 2010








Direitos Reservados

A Associação Feiras e Mercados da Região Norte, face às recentes notícias na imprensa, sobre o Mercado do Bolhão, mostra a seguinte posição:

Uma casca de banana para os comerciantes e para os utilizadores do Mercado Bolhão, é como a Associação Feiras e Mercados da Região Norte, classifica a promessa lançada em 2009, pela Câmara do Porto, para a intervenção no Mercado do Bolhão, com apoio do Igespar.

Para além de adiada e indefinida data para o início das obras, afinal o orçamento da Câmara do Porto, prevê 1 milhão de euros para fazer face aos custos dos novos estudos e projectos, tal como anunciado recentemente no orçamento municipal, ao contrário do exposto 2009, pelo Presidente da Câmara, de que a assinatura do protocolo com o Igespar, permitiria elaborar um projecto sem custos para o Município e com prazos bem definidos.

Associação Feiras e mercados da Região Norte, considera este processo “um castigo para os comerciantes, para os utilizadores, e para a cidade do Porto, num abandono e num silêncio fora do normal”.

Com falta de respostas, vários associados, comerciantes do Mercado do Bolhão, apontam a solução para o mercado, sugerindo várias vezes a aplicação do projecto do arquitecto Joaquim Massena que está já aprovado pelo Ministério da Cultura, pela Câmara do Porto e já pago pelos cofres do Câmara.

Os utilizadores e os comerciantes estão baralhados, desesperados e impacientes por respostas, querendo trabalhar, numa altura em que a gestão da cidade se faz no silêncio, sem ouvir as pessoas e utilizadores.

Recorde-se que a primeira promessa assumida pelo Presidente Dr. Rui Rio, datava de 2005, referenciando que a reabilitação do Mercado do Bolhão estaria para breve, o que resultou em 2008, numa enorme convulsão na cidade, dadas as posições assumidas pela empresa TCN na demolição de todo o interior do Mercado do Bolhão e transformação num shopping center.



ASSOCIAÇÃO FEIRAS E MERCADOS DA REGIÃO NORTE
Porto, 8 de Fevereiro 2010

Criticada indefinição para reabilitação do Bolhão - Portugal - DN

Criticada indefinição para reabilitação do Bolhão - Portugal - DN