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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Posição da AFMRN relativo à Petição "Salvar os Pavilhões do Mercado do Bolhão no Porto"!

COMUNICADO ENVIADO VIA EMAIL À IMPRENSA A 08-08-2015
Posição da AFMRN relativo à Petição "Salvar os Pavilhões do Mercado do Bolhão no Porto"!
Comunicado de imprensa
A AFMRN-Associação de Feiras e Mercados da Região Norte, não ficou indiferente à Petição e apoia esta iniciativa que está a circular na Internet, assim como, se comprometeu a divulgar esta importante e pertinente iniciativa, sobre o tema "Salvar os Pavilhões do Mercado do Bolhão no Porto"!
A Associação Feiras e Mercados felicitou os seus Autores, reforçando a importante acção... na defesa do Património, neste caso - "Salvar os Pavilhões do Mercado do Bolhão no Porto"!
Também lembrou:
"Que esta Associação Feiras e Mercados da Região Norte, tem estado sempre presente na defesa das actividades económicas de base e, consequentemente, na defesa dos espaços de Mercados e Feiras, modernos ou antigos".
Considera que:
"A destruição de qualquer espaço é sempre um acto indigno e injustificável, muito mais, quando ele representa a memória, material e imaterial, neste caso de uma Cidade como a do Porto, preenchida de história e de costumes!
Os "Pavilhões", (que os Mercadores designam por "Barracas") juntamente com os restantes espaços físicos no interior e no exterior, deram abrigo a mais de 440 Comerciantes.
No ano de 2005 até 2008 a saída foi vertiginosa, incompreensível!!!
Hoje, pouco mais 70 Comerciantes continuam guardar o seu espaço (que também é nosso) e a memória colectiva da Cidade do Porto.
São, permanentemente confrontados com ofertas indignas daqueles (como dizia o Maestro Pedro Osório em 2008 na Sociedade Portuguesa de Autores) , que se esperava actos dignos e de defesa da ética e dos valores humanos, daqueles que têm cargos públicos."
Relembra:
"A Associação de Feiras em 2007, incorporou O "Movimento Estudantil" da Cidade do Porto, espontâneo do qual fazia parte também o Autor do Projecto para a Reabilitação do Mercado, o Arquitecto Joaquim Massena, hoje, desde 2009 é nosso Consultor AFMRN, e que foram indispensáveis na acção para que o Mercado do Bolhão não fosse demolido.
Aliás:
"Dito por ele, o Arquitecto Joaquim Massena e nunca contestado por ninguém, mantinha as "Barracas", os 440 Comerciantes e o Mercado não fechava nem deixaria de ter actividade Comercial, constituindo-se como uma "Festa" e não como um "Drama" como hoje está acontecer.
Depois:
Incompreensivelmente, surgiu o "Protocolo entre a Câmara do Porto e o então IPPAR", depois o "Zig Zag" e, até aos nosso dias cenas que mereciam ser dignas e de defesa de quem compra, de quem vende e de quem produz e, não de interesses mesquinhos, que levaram:
1) Ao desaparecimento de mais de 370 Comerciantes;
2) Que o custo da Obra era de 12,5 milhões e, agora... ronda o dobro 25 milhões euros;
3) É do conhecimento público, que os orçamentos da Câmara do Porto, sempre são acrescidos de valores para estudos e projectos que hoje, ao que se sabe, ronda mais de 5 milhões euros;
4) Que a obra se eternizou, devido a uma incompreensível opção, quando deveria ter sido já incluída e ter iniciado aquando do evento "Porto 2001";
Pergunta, para quê?
"Continuar a fazer mais do mesmo, gastar-se desnecessariamente as verbas públicas, a criar-se e recriar-se conflitos, ferirem-se Pessoas com actos indignos - materiais e humanos!
Espera:
"Em breve ver o Mercado do Bolhão a ser Reabilitado e que os Mercadores possam retomar a sua actividade e, a Cidade do Porto,
seja reposta a ordem e definitivamente sarado o diferendo da própria Câmara que, depois do Dr. Fernando Gomes, nunca mais se entendeu;
A Cidade do Porto regenere o Carácter Forte e Solidária!
Atentamente,
Presidente-Fernando Sá
AFMRN-Associação Feiras e Mercados da Região Norte
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